domingo, 16 de maio de 2010

Guarde para si!

É muito bom e admirável termos opiniões sobre as coisas, e tão aceitável quanto é termos opinião contra alguma coisa e expressarmos isso de alguma maneira. Mas não é só agradável como também, talvez, uma questão ética sabermos até quando devemos expressar e lutar em prol a essa contradição que temos sobre algumas coisas.
O mundo é extenso e ilimitado demais para deixar excessivamente estampado quando “detestamos” algo. Então por uma questão de conveniência, quando odiar, detestar, não gostar, não suportar, repugnar, etc., guarde para si. Não é necessário que todos saibam a intensidade do seu “ódio”. Liberdade de expressão sempre.
'Então, que seja doce.
Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte:que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce , talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.Ninguém perguntará coisa alguma, penso. Depois continuo a contar para mim mesmo, como se fosse ao mesmo tempo o velho que conta e a criança que escuta, sentado no colo de mim(...)'